A trajetória de vida de Sabina Kustin - sobrevivente do nazismo alemão e da violência urbana de São Paulo - simboliza um protesto contra a degradação da retórica política, a injustiça e o genocídio. Suas lembranças nos oferecem munição para lutar contra os neonazistas e os revisionistas dedicados, dentre outras coisas, a acusar os judeus de transformarem o Holocausto numa grande "indústria" e de "manipularem" informações com o objetivo de se converterem em eternos sofredores.
A narrativa de Kustin pode ser considerada como um importante fragmento da história da intolerância e do anti-semitismo, em especial. Durante anos, suas anotações ficaram guardadas no fundo de sua alma magoada, sofrida, mas ainda bem viva. Para escrever este texto, Sabina buscou o "fundo da memória" e, com coragem, procurou discernir, nas linhas e entrelinhas, o que realmente aconteceu naquela época em que os nazistas a empurraram para o "fundo do poço".
Suas lembranças - gravadas pela Fundação Spielberg - nos transportam para um mundo difícil de imaginar, mas que existiu e deve ser registrado para que não nos esqueçamos, jamais.
Ao relatar sua trajetória de vida, a autora tem a preocupação de demonstrar como se processou o momento da ruptura, seguida da sua difícil e lenta integração na sociedade (alemã, israelense e, posteriormente, brasileira)
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