segunda-feira, 28 de abril de 2014

A fé após o Holocausto

A fé após o Holocausto

“Rabino,como o senhor entende o sentido do Holocausto?”

Esta é uma questão da qual tenho medo, mas que não posso evitar. Não são apenas as plateias que ouvem as minhas conferências que perguntam isto; eu duvido que se passou um dia em que eu também não me perguntei o mesmo.

Perdi boa parte da minha família durante aquela época terrível, quando Deus parecia estar ausente. Meus pais felizmente fugiram para a segurança da América, junto com meu irmão, minha irmã e eu. Mas 6 milhões não tiveram a mesma sorte. Eles eram velhos e jovens, homens e mulheres, crianças de colo. Eu conheço pessoalmente o sentido de sentir-se “culpado por sobreviver”. Por que eu – e não eles? Por que eu estava entre os afortunados sobreviventes, e por que eles pereceram? Não posso acreditar que sou mais merecedor do que eles. Eu li as suas histórias; sei que entre as vítimas havia piedosos, devotos, religiosos e sábios. Lamentei quando li sobre os seus destinos. E gostaria de saber: Por que Deus também não lamentou? E se Ele o fez, como Ele pôde ter deixado de interromper a carnificina e de vingar o sangue dos Seus filhos?

Para ler o resto deste artigo, clique aqui:
http://www.sefer.com.br/content/26/a-fe-apos-o-holocausto

Extraído do livro:
Se Deus é bom, por que o mundo é tão ruim?
Por Benjamin Blech

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